Janeiro
GaBriela Cravo e Canela
Em Ilhéus, a capital
do cacau, vive Nacib, dono do bar Vesúvio. Necessitando de uma cozinheira, vai
ao “Mercado de Escravos” onde descobre uma mulher andrajosa, de rosto sujo. Leva-a
para casa e apercebe-se de que aquela mulher, de nome Gabriela, não só é bela como
também possui excelentes dotes de dona de casa. Os pratos de Gabriela e,
sobretudo, a sua presença fazem aumentar a clientela do bar Vesúvio. Nacib apaixona-se
por ela e deixa de frequentar o Bataclan, local de prazer de todos os homens de
Ilhéus.
Mesmo sabendo o tipo
de relacionamento que o árabe mantinha com a formosa empregada, para os
fregueses ela não passava da sua cozinheira e, por isso, tratavam-na como tal,
enchendo-a de propostas atrevidas e atenções. Surpreendentemente, o único a
tratar Gabriela com certa distância, como uma senhora respeitável, é o filho do
coronel Ramiro, Tonico Bastos, o mulherengo de Ilhéus.

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