Memorando de um Teatro de Fantoches em Construção


Nas primeiras aulas os alunos tomaram conta das diferentes fases do processo e dos materiais necessários à edificação do projecto. Os alunos tiveram a oportunidade de levantar dúvidas e das regras quanto à
orientação de toda a acção a desenvolver. Deste modo, fomos trabalhando aula a aula, semana a semana, metendo mãos à obra, sujando as mãos na água pastosa da farinha cozida, emprestando a goma às tiras do jornal, mexendo, remexendo, colando, melh
orando minuto a minuto as feições dos nossos moldes.


Depois, seguiu-se a caracterização dos olhos e decidimos utilizar conchas, mexilhões, tampas de garrafas de água, beijinhos de amor, bolas de papel, etc., tal como para a elaboração do "aparelho auditivo" foram usados mexilhões, caricas e pequenos búzios ou, ainda no que diz respeito à caracterização da "boca", foram também utilizadas lapas e amêijoas, por entre tantas e tantas outras coisas disponíveis, que estavam ali ao nosso dispor.
A criatividade, portanto, esteve sempre presente e a funcionar com todos e para todos.

Antes das férias do Natal iniciámos o processo de pintura, pincelada após pincelada, misturando as cores, usando e abusando das tintas, sempre com a ideia de que temos que aprender a pintar, praticando e aperfeiçoando os pincéis. Agora é tempo de começarmos a vestir os fantoches e pensar nas falas e na estórias dos nossos personagens. Os alunos que estão a participar neste projecto são: Nádia Dias; Verónica Fernandes; Flávio Batista; Rebeca Esteves, Soraia Pereira e Lisandra Bartolomeu, todos eles pertencentes ao curso Profissional de Animador Sociocultural. Por isso, mais uma vez vos informamos, que o atelier continua aberto a todos os estudantes do Gil Eanes que queiram participar.
Texto do professor Fernando Nunes
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